Contando os dias pra ir para Uberlândia e rever meu povo. Quero dar um abraço pra lá de demorado no meu irmão mais querido o Zequinha, que é minha paixão e semana que fez 27 anos. Lembro como se fosse hoje, quando ele nasceu. Até matei aula pra ir vê-lo na maternidade.
Quando minha madrasta perguntou se ele era bonito, olhei pra aquela criaturinha no meu colo e pensei: ohhh bichinho feio. Mas com o passar dos anos se tornou a pessoa mais linda que conheço, seja em beleza física, caráter, personalidade. Lógico que para se tornar o que é hoje passou por muitas desventuras e comentou muitos erros, mas que serviram apenas pra moldá-lo em um pai maravilhoso e homem de fibra.
Foi meu companheiro de farra durante anos, principalmente quando passava suas férias em Palmas.
Choramos juntos, brigamos, puxei sua orelha por diversas vezes. E quando casou sabia que havia perdido o meu companheiro de todas as horas. Perdi, mas ganhou os filhos dele. A esposa não sei se ganhou (afinal quem dorme e convive com ele é ela e não eu e mulheres sempre reclamam do marido).
Ele foi o melhor presente que Deus me deu nos últimos 27 anos. Sou parte dele e ele parte de mim. Ele é muito do que não sou, assim como sei que sou muito do que ele desejaria ser e não conquistou.
Se existe almas gêmeas, ele é a minha, porque pra se ter alma gêmea, não precisa ser marido, amante, namorado, mas simplesmente aquele que te entende, que te corrige. Enfim que é a sua metade, assim como ele é a minha.
Zequinha
Anúncios